A prefeita de Equador e presidente da Associação dos Municípios da Microrregião Seridó Oriental (AMSO), Noeide Sabino, fez parte da comitiva de prefeitos que esteve presente nessa terça-feira, 3, na Confederação Nacional dos Municípios (CNM), em Brasília, para cobrar de parlamentares respostas do legislativo e do executivo federal em relação à crise financeira pela qual passam os municípios brasileiros. Os gestores foram recebidos pelo presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que se comprometeu a falar com o presidente da República, Michel Temer, sobre um auxílio financeiro aos municípios para este ano.
Do salão nobre da Câmara, Rodrigo Maia ouviu do presidente da confederação, Paulo Ziulkoski, a pauta mínima do municipalismo que necessita de urgência na aprovação. O líder do movimento municipalista pediu ao presidente da Câmara para interceder junto ao presidente Temer pela liberação de auxílio aos municípios no final de 2017”.
Conforme explanou Ziulkoski, os prefeitos presentes estão em situação de crise, assim como a maior parte das prefeituras no País. “Não tem mais como governar. Não é porque a arrecadação caiu, o problema é dos encargos que os prefeitos assumem e só aumentam”, disse. Ele ainda ressaltou a necessidade de pautar matérias fundamentais para o desenvolvimento e a autonomia do ente municipal que aguardam deliberação do plenário da Câmara. Entre as matérias prioritárias do movimento foram destacadas aquelas que abordam parcelamento da dívida dos precatórios, correção do piso do magistério, resíduos sólidos e consórcios municipais.
Curto e longo prazo
Rodrigo Maia prometeu falar com Michel Temer e disse acreditar que o presidente da República tem boa vontade quanto às demandas municipais. No que se refere ao auxílio financeiro, Maia classificou o pleito como uma solução de curto prazo. “Tenho prazer de pedir ao presidente para fazer o que for possível. Me coloco à disposição dos prefeitos”, disse o presidente da Câmara. “Tenho certeza de que o presidente Temer terá boa vontade para encontrar solução de curto prazo”, continuou.
Fonte: CNM
