Palestra sobre as Doenças Sexualmente Transmissíveis no Grupo de Jovens do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
O Grupo de Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos – SCFV, da Secretaria de Assistência Social, participou de uma importante
palestra sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). A palestra foi
ministrada pelo enfermeiro da Secretaria de Saúde de Equador, Franklin Learcton, que tem demonstrado preocupação
em relação aos índices de doenças que apesar de muitas informações, muitos
jovens e os adolescentes continuam agindo sem precauções. “O objetivo é
conscientizar e trabalhar a prevenção de nossos jovens em relação aos riscos e
consequências das DSTs”, reforça o enfermeiro.
Entenda:
A doença sexualmente
transmissível (DST) é uma doença que é passada de uma pessoa para outra pessoa
ao ter relações sexuais. As DSTs afetam milhões de pessoas em todo o mundo.
Nenhum grupo está imune. Você pode estar infectado, independentemente do seu
sexo, raça, situação econômica ou idade. Doenças sexualmente transmissíveis
podem ter efeitos graves e permanentes na sua saúde. Ter uma doença sexualmente
transmissível aumenta o risco de contrair o vírus da imunodeficiência humana,
ou HIV, o que pode levar à síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA/AIDS).
Prevenção:
– Faça Exames:
Uma das maneiras mais
eficazes de se prevenir contra as DSTs é fazer exames regulares. Inúmeros
exames são sugeridos para as mais diversas formas de DSTs e com regularidades
diferentes. Abaixo algumas das mais importantes recomendações:
– Todos os adultos entre
13 e 64 anos devem fazer exame para SIDA pelo menos uma vez.
– Exame anual para
Clamídia e gonorreia em todas as mulheres abaixo de 25 anos e nas mulheres
acima desta idade que tenham múltiplos parceiros.
– Exames para Sífilis e
hepatite B em todas as gestantes
– Exame anual para
Sífilis, Clamídia e gonorreia em todos os homens homossexuais e bissexuais.
– Exame anual para SIDA
em todos os homens homossexuais e bissexuais, assim como em pessoas que usam
drogas injetáveis. Esta frequência pode ser aumentada dependendo do número de
parceiros e da frequência de uso da droga.
– Limitar os parceiros:
Diminuir o número de
parceiros sexuais diminui muito a chance de contrair DSTs. Converse com seu
parceiro sobre sua história médica pregressa. Façam exames e compartilhem os
resultados um com o outro.
– Vacina:
As vacinas são muito
seguras, efetivas e recomendadas para prevenir hepatite B e infecções pelo
vírus HPV. Ambas devem ser aplicadas
preferencialmente antes do início da atividade sexual, mas podem ser utilizadas
depois.
– Usar camisinha:
O uso correto da
camisinha é altamente efetivo na prevenção de DSTs. Ela deve ser usada no sexo
vaginal, anal e oral. A camisinha é pouco efetiva na proteção contra herpes e
HPV
Algumas doenças
sexualmente transmissíveis podem ser tratadas e curadas, mas algumas não podem.
Essa é uma das razões pela qual é VITAL preveni-las.

